No momento em que mais gritei seu nome
Tu fingiste não ouvir.
Quando chorei de dor
Tu estavas preocupado em ajustar sua máscara...
Não quis ouvir a minha historia.
Ao cruzarmos aquela rua,
Tu mudaste o rumo para não falar comigo.
A dor passou...o vento soprou forte, mudei a direção.
Mas o tempo é inimigo da memória.
Apaga impiedosamente os rastros, os lapsos, os
passos.
Te esperei de braços abertos
Oh, meu amor,
Não para compartilhar a sua indiferença...
Essa máscara é sua.
Circulou no
carnaval das ruas de Salvador
Rodopiou no salão de Olinda,
Seguiu o Galo da Madrugada
Dançou frevo nas ruas de Recife.
Embriagou-se de folia do sambódromo no Rio
Ficou tonta e caiu,
Escorregadio esse chão...
Mas de pé e sem máscara
Estendi novamente a mão.
nov. 2014
* Foto: Taylor James ( disponível na WEB)
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