segunda-feira, 20 de março de 2017

Simplicidade




É apreciar a natureza
Viver o  lado criança,
Olhar as flores, folhas e
desfrutar os frutos.
Caídos no chão,
Ora pisoteados ora saboreados
Numa dual  profusão  de cores
e sabores.
Encontrar-se no emaranhado de tintas
e capturar a esperança.

É não querer o mundo só para si
Sem impor  verdades absolutas
Mas viver bem no seu mundo
Compartilhando  coisas boas,
Fazendo  apenas o que  convém.
Para alguns o pouco é muito
Faz  diferença, sabia?
as sobras da fartura.

Não é gritar o amor nas janelas alheias,
Mas amar em silêncio ensurdecedor, inquietante.
Não precisa concorrer com o canto dos sabiás
Nem o voo das águias,
 o amor transporta- nos
a tal dimensão insondável
saltitante.

Simples assim, não?
Amar a vida como ela é,
 sem medo de errar,
 E se errar...
é por não respeitar,
             vida, natureza,  criança.


2 comentários:

  1. Boa noite, Elisabeth. É na simplicidade de poemas como esse que encontramos a beleza da vida e, consequentemente, a felicidade. Abraços fraternos!

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  2. Olá Lucia. A beleza da vida está nas coisas mais simples, não é? Prazer receber-te aqui. Abraços fraternos.

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