Quero
bebê-lo a cada instante
Degustar
desse sabor
Sentindo o
seu calor
Embriagando-me
dos suspiros contidos
Numa sede
insinuante.
Mesmo
negando a meu coração
Ignorando o
meu cheiro
Apagando minha
existência.
Vivendo ápice da sua razão.
Sem entregar
por inteiro.
Nesse
caminho sem rumo certo,
Inventado,
Retificado,
Incerto.
Que esperas de
mim?
Um coração
fechado
Um olhar
marcado
Uma flor sem
jardim.
Esperas...
Esperança.
Sem pacto
nem promessa
Desfeita a
criança
A
mulher entra em cena.
Exigindo a
velha aliança.
E num
vendaval da paixão
Você de novo
em meus braços
Repetindo o
decorado
Apresentando-se
o bem amado
E invadindo
meu coração.
E na nova fuga premeditada
Deixando-me
no chão.
Sem adeus,
Sorriso,
Promessa,
Desaparece
na escuridão...
E mais uma
vez
Conto um,
dois, três...
Fizeste do
meu coração, freguês
Quem sabe
... outra vez.
Que doce
ilusão!
A chuva
lavou a rua
O vento deixou-me nua
Sem as marcas da paixão.
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