Como pode esquecer?
O nosso encontro,
nosso lazer.
Último desencontro.
Negou-me esse
prazer.
Sentei-me no mesmo
banco
Fiquei contando as
horas
Você displicente
Não veio para mim, e
agora?
Preciso mais uma vez
de ver.
Solidão aperta o
peito
Preciso parar de
sofrer.
Fico a olhar o nosso
banco
Como se fosse a
primeira vez
O tempo não pára,
resta-me o pranto.
Elisabeth Amorim
*imagem da web
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