domingo, 17 de maio de 2015

ENCONTRO ( soneto)

*

Como pode esquecer?
O nosso encontro, nosso lazer.
Último desencontro.
Negou-me esse prazer.


Sentei-me no mesmo banco
Fiquei contando as horas
Você displicente
Não veio para mim, e agora?


Preciso mais uma vez de ver.
Solidão aperta o peito
Preciso parar de sofrer.



Fico a olhar o nosso banco
Como se fosse a primeira vez
O tempo não pára, resta-me o pranto.


                                             Elisabeth Amorim



*imagem da web

Nenhum comentário:

Postar um comentário