Vamos fazer um pacto, por favor?
Mas a verdade terá que predominar
PHILIPPE LEJEUNE há anos
lançou
Pacto Autobiográfico, este veio para ficar.
É uma aventura teórica falar de si
Ele prova que conhecimento é devir.
Lejeune começa se
desculpando
Pela audácia do jovem cidadão
Escrever sua tese apontando
Pactos autobiográficos! Que a França não conhecia não
O livro de Rousseau ,
na pesquisa é o seu objeto
Confissões , no final deu certo.
Em Pacto Autobiográfico o autor ativista
Revisa o primeiro
pacto à francesa
Em “definição, história e problema” apontou a pista
Estudos do “gênero literário” entre dúvida e certeza.
Devido a recorrência de certo discurso ao leitor
Prefácio e preâmbulo tiveram
valor.
Lejeune passou a coletar
Linguagem, performance como promessa
Disse que nada teve que inventar
O pacto autobiográfico foi encontrado em cada peça
Foram aproximadamente 20 pactos encontrados
Um gênero literário que na França era ignorado.
Precisava batizar a descoberta
“Pacto” a crítica
jurídica caiu de pau
“Aliança mística” era apenas uma fresta
O autor precisa da aliança sem igual
Leitor é livre para escolher sua leitura
Enquanto Lejeune faz a releitura.
Na análise da sua escrita pioneira
Ele é um crítico ferrenho
Aponta “falhas
grosseiras”
Um “Cão de caça” com empenho
Captura “erros e
vergonha por desatenção”
Passa à limpo o novo pacto para corrigir a confusão.
“Narrativa não é ficção”
“ Vida em narrativa é simplesmente viver”
“Todos querem definição”
“O dicionário de Larousse traz para você”
“Pacto autobiográfico é uma
promessa”
Compromisso com a verdade e chega de conversa!
Enfim, para corrigir mais um equívoco seu
“Narrativas de vida”,
“Escritas de si”, “Escritas do eu”
Ou espaço (auto) biográfico não há consenso, o termo varia.
História, Antropologia e Psicologia
Reconhecem e
legitimam a “autobiografia”.
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