Dizem as más
línguas
Que havia um
homem muito durão,
Caprichoso e
intolerante,
Brigava por
qualquer situação.
Mas por onde
passava,
Nenhuma tampa
sua panela aceitava.
Tentar
encontrar uma parceira
Era coisa
fenomenal.
Pois por
conta do gênio difícil
A mulherada aproximava,
porém passava mal.
Despedia-se e
bem depressa fugia,
Enquanto o
homem nunca sorria.
Dizia que
toda mulher era chata,
Criadora de problema
certeiro,
No entanto,
nunca se preocupava
Em fazer uma
autoanálise primeiro.
E sua vida a
passar,
Sem uma boca
para beijar...
Sem praticar
o abraço,
Esqueceu como
abraçar
Sem praticar
o beijo,
Esqueceu como
beijar.
Só não se esqueceu
da antiga namoradinha,
Que o
abandonou por causa de uma briguinha...
A saudade
bateu,
Mas o homem arrogante
Dizia que ele
sozinho se bastava,
Não precisava
de mulher ignorante.
Ele não
percebia o drama pessoal,
Vivia
enjaulado e rosnando como animal.
A choradeira
do homem,
Incomodou a
vizinhança,
Pois todos o
conheciam
Como um homem
seguro e de confiança.
Mas a sua
lamentação,
Merece a transcrição...
“_ Mulher
boba, me deixou,
Agora fiquei
na solidão
Só porque
fiquei nervoso,
E dei apenas aquele empurrão...
Tapa de amor não dói para valer.
Precisava a
polícia me prender?
Depois de
pagar fiança
Ainda fui fichado
Por bater
numa mulher
Esse ser
lindo e abençoado.
Agora que
devo fazer?
Para de novo
voltar a viver...
Confesso, o
bobão sou eu
Que nunca a
valorizei
Deixei o meu
egoísmo falar alto
E da minha
vida a expulsei.
Aqui estou a
confessar
Serei outro
homem se ela voltar.
Vou cobri-la
de amor.
Enchê-la de
carinho
Livrarei
dessa dor,
E em seu
ouvido direi baixinho...
Não me deixe
tão sozinho!
Se ela voltar para mim
Amarei a noite inteira,
Para que ela nunca sinta falta,
Do nosso sexo de primeira.
E se ela duvidar dessa minha paixão,
Darei rosas, margaridas, cravos...de montão."
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