sábado, 4 de abril de 2015

Outono ( poesia)


Quantas flores no chão...
Pisadas,
Magoadas,
Recolhidas na palma da mão.



Não  ferir  a mão com espinhos...
Destorcidos,
Revestidos,
Amolecidos pelo meu gesto de carinho.



Ressignificada de carinho cada flor se desabrocha...
Perfumada,
Desejada,
Desmontada numa louca fantasia.



E a fantasia se  transforma em  versos...
Reversos,
Inversos,
Perversos que vivem a ansiar pela primavera.



Recolhi todas as flores do chão,
Cobri o corpo com fantasia sem igual
De uma transloucada estação
Outonal.

                                    

   Elisabeth Amorim/2015

* imagem da web.


Nenhum comentário:

Postar um comentário