Quantas
flores no chão...
Pisadas,
Magoadas,
Recolhidas
na palma da mão.
Não
ferir a mão com espinhos...
Destorcidos,
Revestidos,
Amolecidos
pelo meu gesto de carinho.
Ressignificada
de carinho cada flor se desabrocha...
Perfumada,
Desejada,
Desmontada
numa louca fantasia.
E
a fantasia se transforma em versos...
Reversos,
Inversos,
Perversos
que vivem a ansiar pela primavera.
Recolhi todas as flores do chão,
Cobri o corpo com fantasia sem igual
De
uma transloucada estação
Outonal.
Elisabeth Amorim/2015
* imagem da web.
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