É tão fácil impor,
Negar,
Apagar,
Difícil é aceitar o diferente...
Sem humilhar nem discriminar.
_Judia não, doutor!
Chega de Auschwitz, já!
Holocausto da dor.
Sodibor, Treblinka...
Fumaça maldita que o vento espalhou...
Quantos judeus?!
Quantos ciganos?!
Homossexuais, deficientes,
Testemunhas de Jeová...
Torturados ao extremo
No campo, como uma rosa secou...
_Judia não, doutor!
Corpos coisificados,
Numa mórbida concentração
Barbárie humana
Farrapos amontoados no chão.
_ Judia não, doutor!
Como apagar a dor da imposição?
Em nome de quê?
Política? Etnia? Sexo? Religião?
Provas do massacre humano
Vistas numa Auschwitz...
_Invasão! Invasão!
Tão vermelho aquele exército
Quanto o sangue espalhado pelo chão.
Liberdade para as vidas “esqueletizadas”
Torturadas, humilhadas e
privadas de pão.
_ Judia não, doutor!
Onde cobaias da insensatez,
Ossadas e câmaras de
gás...
E outras marcas da judiação.
70 anos depois...
Dizem não!
Nenhum comentário:
Postar um comentário