domingo, 7 de junho de 2015

Devolva-me ( soneto)


Quão ingênua fui
Aninhei  em teus braços
Desfiz dos meus laços
Sonhos sonhados sonhei.

Puxaste o tapete
Jogando-me no chão
Escondeste a mão...
Chorei, sorri, levantei-me.

Agora quero vingança
E os doces abraços?
Desfeita  a  aliança.

Crime e  vil castigo
Cobro com juros agora
Abraços e beijos sem demora.

                                                   E. Amorim


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