Há quem goste de ser uma lanterna
para nos momentos de escuridão, surgir
timidamente com seu facho de luz
focal. Uma luz temporária que forma no alvo um pequeno círculo, deixando todo o trajeto obscuro, com apenas
aquele sinal egoísta, limitado e não duradouro.
Por outro lado, há quem prefira ser
farol. Não ilumina um alvo, pelo contrário , a sua luz é percebida a
distância. Um farol à distância incomoda, assusta, clareia, inquieta, protege, intimida e o mais importante, o farol guia quem não sabe o rumo certo.
Ser lanterna ou ser farol?
Lanterna é permanecer e atuar no limite,
o time que não ganha de nenhum adversário não passa do lanterna. O farol é a muralha de
defesa para combater os adversários.
Se a luz da sua lanterna falhar,
ela torna-se inútil. Quando se opta em
ser farol, há sempre luz, pois as inúmeras janelas recebem as visitas das
estrelas e da lua.
Certo dia um torcedor de um time derrotado por vários adversários
recebeu uma linda lição de vida. Onde ele ia, alguém dizia uma piada sobre a fraca atuação dos jogadores do seu time,
chamando-o de “Lanterna!” Ao procurar o seu chefe, irritado com as gozações
dos colegas, ouviu o seguinte:
- Há lanternas e faróis. A lanterna precisa das sombras, da escuridão
para existir, tornar-se útil. Ela só se destaca através da ausência de luz e de
forma sorrateira... O farol não precisa da escuridão para ser
útil, ele já é projetado para se destacar, independente da luz. Mesmo que o adversário não enxergue a luz do
farol, ele continuará brilhando e enxergando o adversário a distância. O seu time não nasceu para ser lanterna. Essa
posição é circunstancial, só dependerá exclusivamente da equipe. E na vida
temos opções e ser lanterna é uma delas.
Assim, posso levar essa lição para
vida. Há pessoas que aceitam a condição de lanterna com aquele brilho fraco,
temporário, enquanto outras... incrivelmente iluminadas, são faróis para o mundo
e para estas últimas, a minha
singela mensagem.
Obrigada pela luz!
Elisabeth Amorim
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