sábado, 29 de agosto de 2015

Crítica Cultural

*

Desculpe-me Foucault
Essa história de mudar a ordem do discurso
Tem gente que não gostou.
E a monotonia segue o curso...

E a tal de microfísica do poder
Como numa arbitrária gangorra
Poder de verdade, nem queira saber...
Prevalece um mate ou morra.

Nietzsche, acuda-me, por favor,
Até a minha vontade de potência
O vento levou...
Só recorrendo a gaia ciência.


Ainda tem Roland Barthes
Dizendo que literatura tem poder
Por isso que há literatura-arte
Na Bahia vai além do dendê.


Só mesmo com a invenção do cotidiano
Do famoso Michel de Certeau
Uso táticas e não me engano
Quem sabe consigo um platô?


Chega! Quero uma literatura anormal.
Que abrace  e abra porta
Deixe Harold Bloom com o seu cânone ocidental
E Edward Said dando a resposta.

E quando Derrida transmitir:
_Não quero significado transcendental!
 Abrace  Deleuze ou  Guattari
Mas não fuja da crítica cultural.

                                Elisabeth Amorim



 * Pere Borrell del Caso, Fugindo da crítica.

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