Desculpe-me Foucault
Essa história de mudar a ordem do discurso
Tem gente que não gostou.
E a monotonia segue o curso...
E a tal de microfísica do poder
Como numa arbitrária gangorra
Poder de verdade, nem queira saber...
Prevalece um mate ou morra.
Nietzsche, acuda-me, por favor,
Até a minha vontade de potência
O vento levou...
Só recorrendo a gaia ciência.
Ainda tem Roland Barthes
Dizendo que literatura tem poder
Por isso que há literatura-arte
Na Bahia vai além do dendê.
Só mesmo com a invenção do cotidiano
Do famoso Michel de Certeau
Uso táticas e não me engano
Quem sabe consigo um platô?
Chega! Quero uma literatura anormal.
Que abrace e abra porta
Deixe Harold Bloom com o seu cânone ocidental
E Edward Said dando a resposta.
E quando Derrida transmitir:
_Não quero significado transcendental!
Abrace Deleuze ou Guattari
Mas não fuja da crítica cultural.
Nenhum comentário:
Postar um comentário