Em 1822 nesse querido Brasil
Próximo às margens do Ipiranga
Terra adorada, mãe gentil
Depois de muitas mortes e zanga
Decretou D. Pedro I
A Independência do Brasil.
A história faz a narração
Aqui, a literatura a história
desmontou
A Coroa Portuguesa com toda a
documentação
Descobriu esse lugar e se
apaixonou
Por ouro, índias e pau-brasil
E o que restou? Só a Independência do Brasil.
A independência atendia
interesses opostos
D. Pedro I teria que decidir
Atender a coroa em outros postos
Ou realmente ficar aqui.
Dia do Fico surgiu...
Passos para a independência do
Brasil.
Anterior veio o grande
inconfidente
Joaquim José da Silva Xavier
Lutou para quebrar as correntes
Foi traído e acredite se quiser
O nosso Tiradentes foi enforcado
em 21 de abril
Em nome da Independência do
Brasil.
D. Pedro I com o famoso grito:
-Independência ou Morte!
O país ficou mais bonito
Poderia seguir o seu norte
E Portugal que aqui invadiu
Reconheceu a Independência do
Brasil!
Somos livres, sim senhor!
Escolhemos a religião,
Vereador, prefeito, deputado,
governador...
Vivemos uma democracia, somos
cidadãos
Reclamamos porque nem Jesus
Cristo serviu
Na Independência do Brasil.
E neste país da democracia
Numa data especial
O povo vai às ruas com protestos
e cia
Comemorar sem igual
Com suas armas e sem fuzil
Viver a Independência do Brasil.
Neste cantinho da Bahia
Onde pretende-se combater o
preconceito
Seja o étnico e o social no dia a
dia
Para uma educação sem igual
Onde pescador sem peixes no anzol
grita infeliz:
“Onde estão os pescadores?” após
a independência do Brasil!
E eu de cá, com saudosismo
de menina:
E as lavadeiras da nossa Iaçu?
E as águas tão cristalinas
do cansado rio Paraguaçu?
Ó terra amada, mãe gentil
7 de Setembro, Independência do Brasil.
Aqui o céu é mais azul...
Com a pena de aprendiz
7 de Setembro em Iaçu
Você vê o povo na rua feliz
Dando o seu recado através da fantasia:
“Independência se conquista todo dia!”
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